REAL STATE - OVERVIEW
O Brasil vive uma nova realidade. As baixas taxas de inflação, os novos conceitos que permeiam os meios empresariais – de qualidade, competitividade e produtividade – e o encaminhamento de reformas estruturais conduzem de forma gradativa à estabilização, que por sua vez irão ocasionar a redução gradual das taxas de juros, viabilizando investimentos e aplicações de longo prazo.
Neste cenário insere-se o SFI – Sistema Financeiro Imobiliário – que virá suceder o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), ampliando-o com a introdução de novos instrumentos de captação de recursos e a criação de um mercado capaz de dar liquidez aos créditos imobiliários.
Neste segmento de mercado, além dos instrumentos de captação, o SFI conta com um leque de alternativas para as aplicações de seus recursos.
A criação das Companhias Hipotecárias e Securitizadoras inaugurou uma nova era. Além de introduzir o Brasil em um mercado que opera com sucesso em outros países, dando liquidez aos financiamentos habitacionais, poderá também possibilitar a integração de operações de crédito que se realizam hoje no mercado imobiliário.
Nos próximos cinco anos, o mercado brasileiro de financiamento imobiliário deverá estar estruturalmente semelhante ao mercado americano, ou seja, teremos as Companhias Securitizadoras e, como geradoras de negócios, Companhias Hipotecárias. Os bancos em geral , serão clientes destas empresas, que terão a especialização e as fontes de prospecção. As Companhias Hipotecárias interagirão com bancos, investidores e securitizadores, criando um ambiente propício ao desenvolvimento de derivativos no mercado de capitais.
O novo Sistema de Financiamento Imobiliário traz novas modalidades operacionais, que se vislumbrarmos o mercado americano (que opera um volume de US$ 4,5 trilhões ), permite a expectativa de geração de grande fomento à nossa economia.
O êxito do mercado imobiliário dos EUA é fundamentalmente apoiado na existência de agências especializadas neste tipo de atividade, como a FANNIE MAE (Federal National Mortgage Association) e a Freddie Mac ( Federal Home Loan Mortgage Corporation ), que ao emitirem títulos lastreados em hipotecas dos Mortgages Banks (similares às Companhias Hipotecárias) credenciados junto à elas, viabiliza a existência de um mercado secundário forte e ativo. Tanto a Fannie Mae como a Freddie Mac, são empresas privadas de capital aberto com ações negociadas em bolsas.
No Brasil, o SFI pretende instituir um mercado secundário de hipotecas, através de instrumentos de captação de longo prazo, cuja aceitação pelo mercado, será reforçada pelo novo mecanismo de alienação fiduciária para a garantia dos financiamentos imobiliários que lastreiam os títulos emitidos. Ele possibilita a execução muito mais ágil do que no instituto da hipoteca.
O Brasil está às vésperas de uma explosão de crescimento no setor imobiliário. Existe demanda tanto no segmento habitacional como no comercial. Os players deste mercado estão adequando suas estruturas, preparando-se para atuar em um mercado muito mais profissional e diversificado. A tendência é de ingresso crescente de capital e know how internacionais, buscando parceiras para disputar o promissor mercado brasileiro.
Indústria da Construção |
Sob a ótica do investimento a importância da Indústria da Construção é ainda maior. |
PIB = R$ 560 Bilhões FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) = 126 Bilhões (22,5% PIB) Construção = 83 Bilhões (15% do PIB) - Setor Privado = 70 Bilhões - Administração Pública = 13 Bilhões |
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Fonte: IBGE, PIB a Custo de Fatores, 1995/Trevisan e Rosemberg. |
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