LETRA HIPOTECÁRIA
A letra hipotecária é um título lastreado em crédito imobiliário. São poucos os bancos que a emitem, pois a maioria deles não precisa de recursos, além dos captados por meio da caderneta de poupança, para conceder financiamentos imobiliários.
Com a queda da taxa de juros, a procura por investimentos de mais longo prazo aumenta. O principal atrativo dessas aplicações está na remuneração, que costuma ser bem maior, já que prazos mais longos significam mais risco.
As letras hipotecárias estão entre as opções de investimento para quem pode deixar o dinheiro aplicado por, no mínimo, seis meses. Durante esse período não é aconselhável fazer resgates. A vantagem é que elas são isentas de Imposto de Renda, isso faz com que a sua rentabilidade seja melhor que a de outros produtos, como fundos e CDB´s.
A principal emissora desses títulos é a CEF (Caixa Econômica Federal), e a partir de fevereiro de 2001 vai diminuir o valor mínimo para esta aplicação. Passará de R$ 300 mil paras R$ 30 mil. Atualmente a CEF tem 9.000 clientes que aplicam em letras hipotecárias. Há um ano era apenas 200 investidores.
Existem três tipos de letra hipotecária:
A letra hipotecária tem apresentado rentabilidade superior à média de outros investimentos de renda fixa. Geralmente, o mercado de letra hipotecária gira em torno de 84% do CDI, o que dá aproximadamente 1% ao mês, mas essa remuneração depende do prazo do investimento e do volume da aplicação. A rentabilidade líquida de um fundo de renda fixa, por exemplo, deverá variar, nos próximos meses, de 0,74% a 0,85% ao mês.
O risco do investimento é só no caso de a instituição falir, mas, como a principal emissora é a CEF, que é da União, ele é considerado pequeno. Elas são vistas em todo o mundo como o investimento de segundo melhor risco, pois tem garantia real, que é o imóvel financiado com seus recursos. O investimento considerado de melhor risco é o título do governo.